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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 85-86

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Texte intégral

(1)

E vu clie i*

enseignement INDUSTRIEL

■ série technologie d'électricité

p. HEINY

T o m e I — Matériaux et équipements é le c triq u e s ...

26,35 F

et A. CAPLIEZ

P. HEINY

M é th o d e d 'e x é c u tio n de travaux d'électricité.

24.00

F

et DENOJEAN

P. HEINY

T o m e II — Applications de l'électricité et appareillage

et A. CAPLIEZ

électrique... (e n préparation)

(Réim pression)

P. HEINY

T o m e lll — T e c h n iq u e d e l'a p p a r e il la g e e t s e s

et A . N AU DY

applications

33 ,0 0 F

HEINY-NAUDY T o m e IV— Applications de l'énergie é le c triq u e

31,60 F

et DARÉES

HEINY-NAUDY T o m e V — Les machines électriques.

1 '* partie : C onstitution des machines. Étude des schémas

de bobinage. — La traction électrique. — Les

générateurs électro-chim iques...

31 ,6 0 F

2* partie : Réalisation pratique des b o b in a g e s ...

15 ,8 5 F

■ série électronique

M . M O U N IC

Physique électronique. — Tubes à vide et à g a z

13 ,20 F

Semiconducteurs. — Première p a r tie ...

15,35 F

Semiconducteurs. — Deuxième partie — Transistors

15,35 F

Semiconducteurs. — Troisième partie — T hyristors

8,00 F

Redresseurs ...

22 ,15 F

A m p lif ic a t io n V* p a r tie ...

25 ,35 F

A m p lif ic a t io n 2* partie ... (en préparation)

T ra n s is to rs . P ro b lè m e s a v e c s o lu tio n s (fascicule 1 )

14,85 F

D u d é b u ta n t a u te c h n ic ie n s u p é r ie u r . Le p r e m ie r fa s c ic u le n 'e x ig e q u e le c a lc u l a lg é b r iq u e é lé m e n ta ir e .

(fascicule 2 ) ...

13,20 F

(fascicule 3 ) ...

17,50 F

E N V O I DE NOTRE CAT ALOGUE GÉNÉRAL SUR DEM AN DE

128, rue de Rivoli - PARIS 1^' - téléphone : 236 38 -90

N° 85-86 OCTOBRE 1968

A b o n n em en t : 1 an 18 F

Le N um éro : 5 francs

61, avenue du Président

W ilso n - 9 4 - C A C H A N

BULLETINde

ASSOCIATION

A M I C A L E

DES ANCIENS

ELEVES DEL

E C O L E

MGR M A L E

SUPERIEURE

ENSEIGNEMENT

T E C H N I Q U E

o

(2)

X > X J IM O I>

É

3D

I T

E3 XJ R

.-9 2 , rue Bonaparte, PARIS - 6 * — 3 2 6 -.-9 .-9 -1 5

vous propose

Pour la préparation au

baccalauréat de technicien

Classes économiques

M a th é m a tiq u e s appliquées aux études

économ iques.

M a th é m a tiq u e s financières.

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R. BEDOUET et E. MARQUÉS. Cartonné ...

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M a th é m a tiq u e s appliquées aux études

économ iques.

S ta tis tiq u e descriptive, classes de

1 * A .

et

B. T n . E.

par

G.

RICHARD et R. CHAPPELLET. C a rto n n é

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M a th é m a tiq u e s appliquées aux études

économ iques.

M a th é m a tiq u e s fin an cières.

C lasses te rm in a le s T .E . e t B.Tn.E.

par R. CHAPPELLET. Cartonné ...

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C orrigés des exercices de m ath ém atiq u es financières.

C lasses te r m in a le s T.E. e t B .T n .E . par R. BEDOUET et R. CHAPPELLET

Broché...

9 40 F

A lg èb re e t g é o m é trie an alytique.

C lasses d e 1 * B . T n .E . par

R. CHAPPELLET et G. DRIVAS. C a rto n n é ...

13 40 F

Précis de d ro it com m ercial.

C lasses te rm in a le s B . T n .E . par

A. RAPIN, C. DUPOUY et J. POLY. Tome I. C a r to n n é ...

13 80 F

Précis de d ro it fiscal

C lasses te r m in a le s B .Tn.E . par J. PÉCOUP.

Cartonné

11 60 F

C roquis de g éographie

Classes de 1 * B .T n .E . par L. PÉLICIER et

M. ROUABLE. Sous p o c h e tte ...

2 60 F

Classes industrielles

A lg èb re de Boole. Schém as électriques. A u to m atism e.

C lasses d e 1'” B .T n . par R. CLÉMENT et F. DEGOULANGE. Cartonné

23 00 F

Leçons d 'é le c tric ité ,

c la s s e s d e 1 * B .T n . par J. NEY et G. LOUIS.

Cartonné

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19 80 F

M écan iq u e.

C lasses d e 1 * B .T n . par C. L E M A S S O N e tJ. G A L .T o m e l

C a rto n n é ...

25 00 F

G éographie.

C lasses d e l ” E. e t B .T n . par G. D AN G U ILLAU M E et

M. ROUABLE. Cartonné

...

17 80 F

C roquis

d e

géographie,

c la s s e s d e 1 * B .T n . par L. PÉLICIER et

M. ROUABLE. Sous po che tte...

2 60 F

Ces titre s sont extraits de notre

Catalogue d'Enseignement

du Second degré 1968-1969

envoyé gracieusement à M M . les Professeurs qui en fo n t la demande

Les éd itio n s F O U C H E R

128, rue de Rivoli - PARIS

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téléphone : 236 3 8 -9 0 - c. c. p.

1 8 04-42

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M . AUDRY et

J .R O U M A G N A C

J. DESLOGIS

précis de correspondance

com m erciale... 10,00 F

p ré c is de r é d a c tio n de

rapports, comptes rendus,

procès verbaux, notes et

in s tru c tio n s

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m é th o d e n o u v e lle de

dactylographie avec exer­

cices programmés.

C. GRILLON

— d r o i t c iv il -

cla s s e de

V® B.Tn.E. section G

...

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— cours de droit fiscal

Brevet professionnel de comp­

table. Baccalauréat de tech­

nicien. Cours de promotion

sociale

... 13,00 F

— te c h n iq u e s quantitatives

de gestion. -

section G.

tom e 1 :

principes comptables

-le jeu des comptes - inventaire

10,50 F

tom e

2 : traitement des données

numériques.

(novembre 6 8 )

tom e 3

: comptabilité analytique

d'exploitation

et statistique

appliquée.

(décembre 68)

A. DUSSART et

G. G U IN A M A R D

CL PÉROCHON

Rappel :

J. LEURION

F. CHABRIOL

— statistiques -

section G.

to m e l -

classe de

1'®

7,65 F

tom e 2

- classe de terminale

6,90 F

— corrigés...

(chacun)

8,45 F

— mathématiques financières

section G - classe d e l '®

11,55 F

(3)

N° 85 et 86

Juillet-O ctobre 1968

B U L L E T I N T R I M E S T R I E L

DE

L'âS S O C IM IO ^

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales

et de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique

P ré s id e n ts d ’h o n n e u r :

M M . le s D ir e c te u r s g é n é ra u x h o n o r a ir e s d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M . le D ir e c t e u r a d jo i n t h o n o r a ir e de l'E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M M . le s a n c ie n s D ir e c te u r s d e l ’E c o le N o r m a le S u p é rie u r e d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M . le D ir e c t e u r de l ’E c o le N o r m a le S u p é rie u r e de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M . le S o u s - D ir e c te u r de l ’E N S E T . S e c ré ta ire s g é n é ra u x e t P ré s id e n ts h o n o ra ire s : H . C O U R T , In s p e c te u r g é n é ra l de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . A , B I G U E N E T , C h a rg é d e m is s io n d ’in s p e c tio n g é n é ra le . M . N E S P O U L O U S , D ir e c t e u r d u L y c é e T e c h n iq u e d e V in c e n n e s . A . T H U I Z A T , P ro fe s s e u r à l ’E N N A d e P a ris . J .M . R E F E U I L , P ro fe s s e u r a u L .T . d e C h a m p ig n y -s u r- M a m e .

S e c ré ta ire ré g io n a l h o n o ra ire d u G ro u p e de P a ris :

J U T T E T , 45, r u e B e m a r d - P a lis s y , à G ie n ( L o ir e t ) .

C O M ITÉ

P ré s id e n t : S A U V A L L E ( B 46-48), 33, r u e P e lle p o rt, P a ris -2 0 '. V ice-P rés id en ts : M m e J E A N E A U (D 41-43), 15, a v e n u e d e T a ille b o u r g , P a ris-1 1 '. D E K A N D Y B A ( D 46-48), L y c é e N a t io n a l T e c h n iq u e d ’E v r e u x (27). S e c ré ta ire g é n é ra l : P U E C H ( A l 44-46), 4 bis, a v e n u e de V e r d u n , S a in t- M a u r ic e (94). S e c ré ta ire s a d jo in ts : M lle M E G E ( E F 4 6 4 8 ), 47, r u e de R e n n e s , P a ris -6 '. B A Z I E U (G 4 3 4 5 ), 7, r u e d u D o c te u r-T h o m a s , R e im s (51). B O N M A R T I N ( B 42-44), D ir e c t e u r d u L y c é e d ’O u llin s (69). M E R Y ( B 56-60), 9, a llé e d u M a li, F re s n e s (94). T r é s o rie r : R E S S A Y R E (D 56-59), 30, r u e P a lo u z ié , S a in t-O u e n (93). T r é s o rie r a d jo in t : P O R C H E R ( B 53-56), 37, a v e n u e de S a in t- M a n d é , P a ris -1 2 '.

Autres Membres du Comité :

M lle P R O U H E T (C 4 1 4 3 ) - M m e R E V E I L L E R E (C 49-51) - M M . A U B R Y ( B 29-31) - B E R M O N D ( B 55-58) - B O IS S IE R ( B 4 6 4 8 ) - B R U N ( B 53-57) - C H E F D E V I L L E ( A l 52-55) - C L E M E N T ( B 57-61) - F A R G IE R ( E F 3 9 4 2 ) - G A B IO N (D 27-29) - G A G N O L (F 3 8 4 1 ) -

G A Y R A R D ( A l 56-59) - G R E U Z A T ( E F 3 8 4 0 ) - K O S C H E R ( F 4 0 4 2 )

Adresse et C o m p te C o u ra n t p o s ta l :

ASSOCIATION A M IC A LE DES ANCIENS ÉLÈVES E.N.S.E.T.

61, avenue du P résident-W ilson. 94 - Cochon (V o l-d e -M o rn e )

C.G.P. Paris 5488-99

Cotisations annuelles:

20F

— Retraités:

15F

(4)

B ibliothèque de i'enseig

A sélectionné poui* vous

Cours de com position française,

par J. A N G L A D E et R. BARON

C a r to n n é ...

10 40 F

Hom m es, besoins, activités.

In it ia t io n au x fa it s écono miques et sociaux.

Classes de 2 ' A fi, par P. SALLES et J. WOLFF.

Tome I cartonné...

23 00 F

Tome II c a r to n n é ...

18 00 F

Nouveau cours d'anglais com m ercial.

C o rre spo nd an ce. A p p lic a t io n s

sur la gra m m aire . Thèmes d 'in it ia tio n . Annexes diverses, par W. MASSON et

R.-F. RICHARDSON, avec la collaboration de G. R. KENNEDY et H. BOUCQ.

C a r to n n é ...

23 00 F

des mêmes auteurs :

C orrigé des exercices du nouveau cours d'anglais com m ercial.

Broché...

7 40 F

Cours d'anglais technique,

par E. EUSKIN, Dr H. G. DE MAAR et

C. A. PRUISSEN. Cartonné...

9 80 F

Exercices e t problèm es corrigés.

Classes de I ” C, D, et E, par M.

BELLAICHE et J. DE BIASI. C a rto n n é

15 40 F

des mêmes auteurs :

Exercices e t problèm es

c o r r i g é s

Ensembles, nombres. A lg è b r e , an aly se.

Classes term in ale s C, D et E. C a rto nn é...

14 60 F

G éo m étrie d escriptive,

par F. HARANG et J. AVIGNANT. Cartonné

9 50 F

M a th é m a tiq u e s appliquées aux opérations com m erciales,

par

R. BEDOUET et G. MARÉCHAL. Cartonné

8 80 F

des mêmes auteurs :

M a th é m a tiq u e s appliquées aux opérations com m erciales e t

financières.

Cartonné

...

9 80 F

Physique.

Classes term in ale s C, D et E, par C CHAUSSIN et A. MALEVERGNE.

C a rto n n é ...

28 60 F

Chim ie.

Chimie gé né rale s et éléments non m étalliques. Classes de 2 ' C et T,

par A. et J. MALEVERGNE. Cartonné

11 40 F

des mêmes auteurs :

Chim ie.

Chimie des m étaux et chim ie o rg a n iq u e . Classes de T’ C et E.

C a r to n n é ...

12 20 F

(5)

nem ent du second degré

Chim ie.

Classes term in ale s C, D et E, par C. C H A U S S I N et G. H I L L Y .

C a r to n n é ...

13 60 F

des mêmes auteurs :

Exercices de Chim ie.

Broché

6 50 F

C a rto n n é

8 30 F

Électronique,

par A. SIREDEY. Tome I. Cartonné...

24 00 F

Tome II C a rtonné... A p a r a î t r e en ja n v ie r 1969

Technologie d 'é le c tric ité ,

par R. FRAYSSE.

Tome I. Classes de /'* F (6. Tn.) B r o c h é ...

19 60 F

Tome II- Classes term in ale s B.Tn. Broché ... A p a r a î t r e en dé cem b re 1968

C o m p ta b ilité an alytiq u e d 'e x p lo ita tio n .

Classes de /r« £, par A. RAPIN

et J. POLY. C a r to n n é ...

16 40 F

des mêmes auteurs ;

Solutions d'exercices du cours de c o m p ta b ilité analytique

d 'e x p lo ita tio n .

Cartonné...

12 80 F

Précis de vente,

par M. BISCAYART et M. RIDEAU. Broché

9 70 F

Ces titres sont extraits de notre

catalo gue

d'enseignem ent

du

second

d e g ré

1 9 6 8 - 1 9 6 9

envoyé gracieusement

aux membres de l'Enseignement qui en font la demande

(6)

E D I T E U R

61 BOU LEVAR D GERMAIN . PARIS

Lycées Techniciues :

COURS D'ÉLECTRICITÉ, à l'usage des élèves spécialisés en élec­

tricité, par FRAUDET et M IL S A N T .

— T o m e I : G é n é ra lité s , 384 p., 1 3 ,5 x1 8 , 246 fig u r e s , 7 ta b le a u x 15,80 F — T o m e I I : M a c h in e s , 502 p ., 1 3 ,5 x1 8 , 327 fig u r e s , 8 p la n c h e s

p h o to g ra p h iq u e s , 16 t a b le a u x ... 12,00 F — T o m e I I I : N o tio n s d ’éle c tro n iq u e avec l'é tu d e des sem i-con­

d u c te u rs , 286, p ., 1 3 ,5 x1 8 , 184 fig u re s , 4 p la n c h e s

p h o to g ra p h iq u e s ... 14,00 F

PRECIS D'ÉLECTRICITÉ, à l'usage des élèves non spécialisés ^en

électricité, par FRAUDET et M IL S A N T .

— T o m e I : C o u ra n t c o n tin u , 264 p ., 1 3 ,5 x 1 8 , 155 fig . - C a rto n n é 13,00 F — T o m e I I : C o u ra n t a lt e r n a t if, 262 p ., 13,5 x 18, n o m b re u s e s fig .

C a rto n n é ... 13,00 F

PROBLÈMES DE M ÉCANIQ UE, avec solutions expliquées et com­

mentées, par TH O M AS.

— 17 p ro b lè m e s , 156 p ., 1 3 ,5 x1 8 , 39 fig u r e s ... 7,00 F

COURS DE PHYSIQUE, à l'usage des Candidats ou Baccalauréat

technique mathématiques, par FRAUDET et M IL S A N T .

— Classe de seconde (M é c a n iq u e - S ta tiq u e des flu id e s e t c h a le u r ) .

324 p ., 1 6 x 2 5 , 193 fig u re s , 169 e x e rc ic e s . C a r to n n é ... 30,00 F — Classe de p re m iè re ( E le c t r ic it é - O p tiq u e ) . 448 p ., 16 x 25, 160 f i­

re s , 221 e x e rc ic e s . C a r to n n é ... 30,00 F — Classe te rm in a le . N o u v e lle é d it io n , e n u n v o l., p a r F . M I L S A N T .

(e n p r é p a r a t io n p o u r ja n v ie r 1969)

COURS D'ÉLECTRONIQUE (à l'usage de l'Enseignem ent supérieur:

I.U .T ., Écoles d'ingénieurs. M a îtris e .)

par M IL S A N T .

— T o m e I : C ir c u its à ré g im e v a ria b le , 192 p . 1 6 x 2 5 , 2 1 7 fig u re s

C a rto n n é 1 7 ,0 0 F — T o m e I I : Tu bes e t se m i-co n d u cteu rs , 300 p. 1 6 x 2 5 , 146 fig u re s .

C a rto n n é 37,00 F — T o m e I I I : A m p lific a tio n , 224 p . 16 x 25, 140 fig u re s . C a r t o n n é .. 39,00 F — T o m e I V : S ystèm es a s s c v i s ... ( e n p r é p a r a t io n )

PROBLÈMES D'ÉLECTRONIQUE, par M IL S A N T .

(7)

SOMMAIRE

E D IT O R IA L ...

6

LA REVOLUTION OULTURELLE CHEZ LES TECHNICIENS

S U P E R IE U R S ...

9

j

IL Y A V A IT UNE FOIS UN VIEUX P A Y S ...

13

P O E M E S ...

16

L’ELECTRICITE N U C L E A IR E ...

17

LA VIE DE L’A M IC A LE ;

— ASSEM BLEE GENERALE 1968 ...

20

— SOIREE CH ATEAU BR IAN D A l’E.N.S.E.T...

20

GROUPES R E G IO N A U X ...

23

D IS TIN C TIO N S - S U C C E S ...

26

SUJETS D ’EXAMENS

...

28

TEC H N O LO G IE EXPERIMENTALE : APPAREIL DE MESURE

DE LA RAIDEUR AXIALE DES R O U LE M E N TS...

36

N O U S A V O N S L U ...

41

IN F O R M A T IO N ...

44

A TRAVERS LES R E V U E S ...

46

CE QUE PUBLIENT N O S C A M A R A D E S ...

50

O UVRAG ES REÇUS

...

52

LA VIE F A M IL IA L E ...

54

N O M IN A T IO N S - M U TATIO N S - R E T R A IT E S ...

57

T R E S O R E R IE ...

61

(8)

ÉD IT O R IA l

Par les élém ents p o sitifs q u ’elle apporte, par les obje ctio n s q u ’elle ne

peut manquer de susciter, par son ton général, surtout, qui perm et de

penser que la discussion loyale est désorm ais possible et, mieux, so llicité e

— la déclaration (1) de M. Edgar FAURE constitue un docum ent de base

dont beaucoup de nos lecteurs, j ’en suis persuadé, ont déjà e n tre p ris la

critique.

Ce docum ent est tro p copieux pour q u ’on puisse, dans l’espace habi­

tuellem ent réservé à l’é ditorial, en reprendre les a rticle s un à un. Je me

bornerai donc à souligne r les points qui me paraissent com m ander l’adhé­

sion, à fo rm u le r des réserves parfois sévères, à conclure enfin... de façon

to u te personnelle et p ro viso ire en attendant de l’assem blée générale de

S trasbourg la d é finition d ’une a ttitude concertée et le mandat p récis qui

perm ettra aux m em bres du Bureau, face à un m inistre prêt au dialogue,

une « participation » constructive.

Participation, dém ocratisation, renouvellem ent — avec le surcroît

d ’effo rts et de responsab ilités que cela im plique — nous sommes évidem ­

ment d ’accord avec ces grandes idées que M. Edgar FAURE in s c rit en

tête de sa déclaration. M ais comme il s ’agit là de term es trè s généraux,

il n’est pas inutile d ’en exam iner, sur quelques exem ples, le contenu.

L’unification des 6® et 5® et sa conséquence : le choix plus ta rd if —

donc peut-être plus conscient — du latin, ne nous parait pas m ettre en

danger la culture française traditio n n e lle . Et nous partageons cette

« conviction explosive » q u ’il est aberrant d ’im poser ou, pire, de suggérer

à un enfant de 11 ans l’appellation « litté ra ire » ou « s c ie n tifiq u e » ... ou

« technicien ». Même un tro n c commun ju s q u ’en seconde, vo ire en pre­

mière (2), ira it dans le sens d ’une dém ocratisation et — de notre point

de vue — pourrait assurer un recrutem ent plus satisfaisant des classes

techniques. L’idée de rem placer la sélection par une orientation continue

nous paraît égalem ent excellente, de même que celle de ménager des tra n ­

sitions plus douces aux passages prim aire-seconda ire et secondaire-

supérieur. (C et enseignem ent supérieur pouvant avoir, ju s q u ’au plus haut

niveau, un caractère technique). Q uant à l’éducation perm anente, elle

constitue une de nos préoccupa tions non m oins perm anentes q u ’il s’agisse

de nos anciens élèves, d ’adultes de toutes origines désireux de te n te r

une « seconde chance » ou plus sim plem ent de nos collègues qui v e rro n t

là, enfin, des po ssib ilité s pratiques de prom otion interne.

(1)

Déclaration de M. Edgard Faure, M inistre de l’Education nationale (Assemblée

Nationale - 24 ju illet 1968).

(9)

Dans un texte aussi foisonna nt d'idées, il est fa cile de tro u v e r des

points discutables. On pou rra it par exem ple rem arquer que la sélection

(dont la vie se chargera dans tous les cas) se fa it actuellem ent — et mal !

— à l’entrée des I.U.T., pour la raison sim ple que le nom bre des candidats

est supérieur au nom bre des places o ffe rte s ; q u ’il est peut-être hasardeux

de fix e r « l ’échelle hum aine» d ’une université à 10 ou 12 000 é tu d ia n ts ;

q u ’on ne peut sans quelque paradoxe approuve r l’étudiant qui refuse d ’être

« l ’anonyme occupant d’ un a m p h ith é â tre » , et p o rte r à 100 000 le nombre

des auditeurs d ’un « grand cours » m agistral ; que d ’ailleurs l’utilisa tio n

des m oyens audiovisuels n’est pas en soi un rem ède-m iracle ; que l’auto­

nomie p ourrait parfois ne pas être com patible avec la conceptio n euro­

péenne d ’un « m arché commun des diplôm es » ; q u ’enfin les 3 langages

devraient en réalité... être 4, si l’on s’avisait d ’y a jo u te r le langage-dessin,

sous la double form e du dessin d ’art et du dessin industriel — pour s’en

te n ir à une term in o lo g ie ancienne et fam ilière à tous. Dessin industriel,

car il n’est guère d ’ idée scie n tifiq u e ou technique qui puisse se transm ettre

sans support graphique ; et la gym nastique inte lle ctu e lle que ce genre de

dessin im pose n’est pas sans vertu. M ais surtout, dessin d ’art envisagé

comme partie intégrante d ’une éducation a rtistique prolongée to u t au long

de l’enseignem ent secondaire. Oh ! nous ne rêvons pas de fa ire des géné­

rations de prix de Rome, ni même de re cru te r par m illions des e sthéticien s

industriels. Il s ’ag ira it sim plem ent de rendre nos contem porains allergique s

à la laideur. Nous avons la « conviction explosive » que ce problèm e n’est

pas de second plan.

Les rem arques précédentes exprim ent beaucoup plus un d é sir de

discussion et d ’approfon dissem ent q u ’un désaccord com plet. C ’est au

con tra ire le désaccord qui s ’accentue quand on lit dans la déclaration de

M. Edgar FAURE « le principal vice de l’enseignem ent français du prim aire

au supérieur est de s o llic ite r essentielle m e nt la m ém oire et de n’acco rd e r

qu'une part accessoire à l’in telligen ce et à la réflexion ». Une dissertation,

une explication de texte, un problèm e de géom étrie... sont-ce là de sim ples

e xercices de m ém oire ? Et lo rs q u ’un élève de lycée technique, tous docu­

ments en mains, calcule les dim ensions d ’un organe, étudie une gamme

de fabrication, règle et co n d u it une machine délicate, n’est-ce pas essen­

tiellem ent son in telligen ce et sa réflexion qui sont so llicité e s ?

En ce qui concerne le « deuxièm e vice de notre enseignem ent », disons

seulem ent q u ’il nous paraît normal que le p rofesseur « donne », que l’élève

« prenne ». Q uand le professeur, d ’aventure, ne donne pas assez, l’élève

réclame. L’acte de prendre, en l’occurrence, n’est passif que pour les

paresseux. Et si ce deuxièm e vice « appelle la revendication de la cogestion

et de la pa rticip a tio n », alors c ’est une vertu.

Faut-il croire, enfin, que notre enseignem ent souffre d ’un troisièm e

vice ; « une pédagogie isolée du monde » ? Peut-être certains professeurs

dans certaines m atières m èritent-ils le reproche... mais j ’ai peine à c ro ire

q u ’un p ro fe sse u r de physique n’est jam ais interrogé par ses élèves à pro ­

pos des fusées ou des satellites. Et je suis sûr q u ’un élève de lycée

(10)

technique (ou d ’ I.U.T., ou d'é cole d'in g é n ie u rs : le niveau change, mais non

l’e sp rit) qui v isite des usines, qui effectue des stages, qui d o it se pré­

o ccu p e r autant de connaissances que de l’application de ces connaissa n­

ces à des problèm es concrets — je suis sûr que celui-là ne peut se se n tir

« isolé du monde ». Pour résum er im parfaitem ent cette idée, dem andons-

nous si un bachelie r B ou E n’est pas, de ce point de vue, m ieux armé

que to u t autre ?

En d é finitive, les plus durs reproches de M. Edgar FAURE do ive n t

laisser aux m aîtres de l’enseignem ent technique — « ces inconnus dans

la nation » (3) — la conscience légère. L’enseignem ent technique, q u ’il so it

inclus ou non dans l’enseignem ent secondaire, garde son o riginalité. Que

le m inistre lui ait réservé dans son exposé une place à part est révélateur

à cet égard. Il n’est pas évident que les 3 — ou les 4 — langages doivent

être hâtivem ent unifiés. Et s’ ils doivent l’être, que ce soit dans le sens d ’un

alignem ent sur l’e sp rit et les m éthodes de l’enseignem ent technique long.

Cela ne veut pas dire que to u t le monde d o it apprendre un « m étier

manuel », selon une form ule com bien périm ée I Cela veut dire que dans

un enseignem ent secondaire délivré de la fam euse hiérarchie classique-

m oderne-technique, il faudra peut-être ne pas s’ in te rd ire to u t souci d ’utilité.

Il faudra peut-être puiser dans la réalité indu strie lle les données de nou­

veaux problèm es de m athém atiques ; é tu d ie r les auteurs étrangers sans

donner aux poètes la p rio rité absolue sur les économ istes ; ne pas laisser

Racine é to u ffe r A lb e rt Camus.

C ’est à tro u v e r ce d iffic ile é q u ilib re que les professeurs de l’enseign e­

m ent technique tra v a ille n t depuis un dem i-siècle. Les résultats obtenus

dans maints dom aines sont probants. Il est a ttrista n t que leur oeuvre soit

encore souvent ignorée. Ce que nous pratiquons depuis de longues années

coïncide pour une bonne part avec ce que les étudiants réclam ent, et le

m inistre avec eux I

Une m eilleure connaissance de l’e sp rit et des m éthodes de l’enseigne­

ment technique actuel aurait pu in sp ire r une féconde évolution ; elle aurait

peut-être — qui sait ? — pu conduire à l’économ ie d ’une révolution.

D. SAU VALLE

(B 46-48)

(3)

"C es inconnus dans la Nation... les maîtres de l'Enseignement technique" : titre

d’une enquête de Jean SENART, le "Figaro Littéraire" du 19 au 25 mars 1964.

(11)

La

^ e w

L U

j w

N

chez les techniciens

supérieurs

Les événem ents de mai ont surpris tous les Français et l’on peut se

dem ander com m ent les incidents de N anterre et l’occupation de la Sorbonne

ont pu entraîner une longue grève générale et m enacer un gouvernem ent

si solidem ent établi.

Nous nous proposons de d é crire ce que fu t cette « R évolution C u ltu ­

relle » chez les Techniciens S upérieurs de nos lycées où nous avons

enseigné durant de longues années. Ces étudiants ne sont qu’ une infim e

partie de la masse des jeunes gens qui poursuiven t des études au-delà

du niveau du baccalauréat, ils sont extrêm em ent dispersés dans de m ulti­

ples établissem ents, leur encadrem ent est num ériquem ent suffisant, les

classes sont peu chargées, tous les professeurs s ’a ccordent à dire que la

politiq u e ne les préoccupe guère... exception faite, peut-être, de quelques

m ilitants com m unistes ou chrétiens fo rt paisibles. Les adeptes des fam eux

« groupuscules » sont pratiquem ent inexistants. L’agitation de N anterre et

les d iscours de Kohn Rendit ne défraient pas la chronique locale.

Il est cependant notable que depuis un an ou deux un m alaise très

net est perceptible, et nos élèves ne m anquent jam ais de nous c o n fie r leur

inquiétude lorsque nous nous entretenons avec eux. C elle-ci a pour origine,

d ’une part, l’organisation un ive rsita ire et, d ’autre part, la conjo n ctu re éco­

nomique.

Dans le dom aine universitaire, la form ation des T echniciens S upérieurs

est en voie de transform ation : le gouvernem ent a annoncé, « à grand

son de trom pe », la création des I.U.T., tandis q u ’ il a fe in t d ’ig n o re r l’e xis­

tence des S ections de T echniciens S upérieurs des Lycées Techniques ;

dans les faits, on constate que le nom bre des places dans les I.U.T. est

très réduit (su rto u t dans la région parisienne) et nos élèves se dem andent

si l’existence d ’un diplôm e d ’ I.U.T. asez rare... mais entouré d ’une grande

p ublicité, ne va pas dévaluer, auprès des industriels, le B revet de Techni­

cien S upérieur, assez peu connu.

C ependant, c ’est la con jo n ctu re économ ique qui les préoccupe le plus.

Les élèves qui ont qu itté les écoles sont p arfois assez m écontents du

travail et du salaire qui leur sont offerts. Il est évident que le rythm e de

(12)

développem ent de notre économ ie n’est pas adapté à i’accrolssem ent

dém ographique dont la pression se m anifeste m aintenant au niveau de

l’em ploi. Les cadres, plus âgés q u ’eux, avec lesquels ils sont en co n ta ct

d ire c t dans les entreprises, ont une grande expérience, mais sont pour la

plupart des autodidactes et redouten t le chôm age ; ils co n sid è re n t ces

jeunes diplôm és avec beaucoup de m éfiance et l’attitude q u ’ils a ffe cte n t

à leur égard, est plus proche de celle de l’adjudant de q u a rtie r ch e r à

C o urteline que de celle du fin et subtil hum aniste prêt à se pencher sur

leurs problèm es.

Dans de grandes entreprises de la région parisienne, des groupes

véritablem en t révolutionn aires (Trotskistes, pro-C hinois, etc.) se m anifes­

te n t depuis un an ou deux. Mes élèves à la « Prom otion S ociale » m’ont

com m uniqué, à plusieurs reprises, leurs journaux d ’usine ; leur style à la

fo is rigoureux et enflam m é contraste avec la lourde apathie bureaucratique

des syndicats traditionne ls. Les jeunes y sem blent p a rticulièrem en t sen­

sibles.

Enfin, tous ces jeunes gens ont des inquiétudes sérieuses quant aux

perspectives que leur o ffre n t leurs études. Un jeune homme qui d ébuta it

avec la form ation de T.S., il y a quelques années, pouvait e spérer te rm in e r

sa carrière en exerçant les fo n ctio n s d ’ingénieur. Une telle prom otion leur

paraît m aintenant im possible dans certaines sp écialités (chim ie, é le c tro ­

nique, commerce...), les écoles d ’ingénieurs et les écoles supérieure s de

com m erce se sont m ultipliées et nos élèves pensent q u ’ils ne p o u rro n t

jam ais accéder au grade supérieur, faute de n’a vo ir pu, dans leur jeunesse,

acq u é rir les diplôm es nécessaires. La rig id ité naturelle de la société

française que Raymond ARON réprouve violem m ent sem ble s’être accen­

tuée au cours de ces dernières années.

Toutes les raisons que nous venons d ’indique r ne peuvent e xp liq u e r

la révolte de nos élèves, en fait, ils ont seulem ent suivi leurs cam arades

des facultés, et le m ouvem ent de mai n’a été pour eux q u ’une occasion

de présenter leurs doléances, dans l’ensem ble trè s m odestes.

Peu d ’élèves de ces sections adhèrent à l’U.N.E.F., cependant, tous

ont suivi l’ordre de grève après que la police soit intervenue à la Sorbonne,

bel exem ple de la so lid a rité étudiante qui dépasse d ’ailleurs les lim ites

de toutes les fro n tiè re s.

J’ai assisté à un certain nombre de leurs réunions, l’e sp rit le plus

dém ocratique régnait et les incidents ont été rares.

Au niveau des établissem ents, chaque fois q u ’un conseil trip a rtite

(adm inistration, étudiants, professeurs) a été mis en place, l’ordre le plus

p arfait é ta it maintenu.

Une prem ière assem blée nationale des Techniciens S upérieu rs a lieu

dans l’am phithéâtre Richelieu à la Sorbonne. La salle est archi-com ble, de

nom breux délégués de province sont présents ; à l’ordre du jo u r : « grève

des examens ».

Il existe plus de cinquante B.T.S. ; certains sont p artiellem en t com ­

mencés, d ’autres sont term inés, d ’autres enfin doivent a vo ir lieu. Q uelle

(13)

attitude a d o p te r? Les intéressés sont trè s divisés. A la fin de la réunion,

une m ajorité sem ble décidée à su b ir les épreuves, ce qui entraîne l’in te r­

vention d ’un Jeune révo lu tio n n a ire en « veste Mao ». Il déclare n’avoir

jam ais vu une assem blée aussi « bourgeoise » et pareillem ent aliénée par

la « civilisa tio n de consom m ation ». Si le term e « bourgeois » paraît donner

mauvaise conscience aux intéressés, le tra d itio n n e l cou p le t sur la « c iv ili­

sation de consom m ation » ne provoque que quelques sourires amusés.

Ce ne seront que les vio le n te s bagarres et la grève générale qui entraîne­

ront le re p o rt des examens.

De nom breuses com m issions se réunissent et les assem blées géné­

rales ont désorm ais lieu à la Faculté des S ciences où l’atm osphère est

beaucoup plus détendue et m oins fo lk lo riq u e q u ’à la Sorbonne.

Résumons brièvem ent les sujets abordés : l’avenir des sections de

T.S. préoccupe nos jeunes étudiants, ils craignent que le B.T.S. soit

dévalué et dem andent que leur diplôm e donne d ro it aux mêmes avantages

que le D.U.T. Des professeurs d ’ I.U.T. assistent à leurs réunions et leur

d écrivent le fonctionn em ent de leurs établissem ents.

La plupart des élèves des sections de T.S. souhaitent un type de

form ation unique, aligné sur celui des I.U.T., avec des program m es com ­

muns. Ils c ritiq u e n t en p a rticu lie r les horaires surchargés des sections de

T.S. et désirent que leur form ation générale soit am éliorée. Les scie n tifiq u e s

réclam ent des program m es plus étoffés en mathém atiques. Ils aim eraient

que le diplôm e leur soit accordé non pas à la suite d ’un examen fo rt long

en fin d ’année, mais sur les notes qui leur auront été attribuées à l’issue

d ’examens partiels échelonnés au long de l’année scolaire.

Dans les établissem ents (sur le plan discip lin a ire ), ils dem andent à

être considérés comme des étudiants et non comme des lycéens.

Leur rém unération de début est très variable et l’une de leurs reven­

dications e ssentielle s sera la reconnaissance du B.T.S. et du diplôm e

d ’I.U.T. dans les conventio ns co lle ctive s. Des collègue s leur explique nt

ce que sont ces « conventions c o lle ctive s ».

Une délégation prend co n ta ct avec la C.G.T. au niveau confédéral

pour lui dem ander son appui, celle-ci renvoie les intéressés au niveau des

fédération s qui sont nom breuses. Les délégués sont très désappointés.

Des m em bres de l’association « T echnologie » (anciens élèves des E.N.P.

et sections T.S.) apporten t leur appui et m ettent l’accent sur l’unification

des titre s et diplôm es dans le « M arché Commun ». Ce d e rn ie r term e

sem ble être l’une des « bêtes noires » de certains m ilitants, aussi est-il

rem placé dans les m otions par « Europe ».

Nos élèves souhaitent que leur so it octroyé, comme à leurs hom olo­

gues allem ands, le titre d ’ ingénieur Technicien avec 300 pour indice h ié ra r­

chique de début, ce qui correspond dans la cla ssifica tio n française à Ingé­

nieur débutant.

Des p rojets d ’U niversité Technique sont élaborés, car nom breux sont

nos élèves qui désireraien t poursuivre leurs études au-delà du B.T.S.

(14)

Nous leur faisons rem arquer que ces universités e xiste n t en faif :

ce sont les grandes écoles, et q u ’il s u ffira it d ’accroître leurs e ffe c tifs et

d ’y p ré vo ir un recrutem ent parmi les T echniciens Supérieurs. M ais l’indus­

trie actuelle o ffre -t-e lle suffisam m ent de débouchés ?

Pendant ces quelques semaines, on a beaucoup discuté : le problèm e

de la form ation des jeunes et de leur insertion dans la vie active a été

examiné sous tous ses aspects. A to u t le monde, il est apparu comme

évident que ces problèm es seraient moins dram atiques si notre expansion

économ ique était plus rapide.

Une sélection rigoureuse à l’entrée des facultés ne fe ra it q u ’accro ître

le chôm age et le déclassem ent des diplôm és, car aucun enseignem ent

technique n’est encore capable de les re cycle r et les débouchés restent

lim ités provisoirem ent au niveau du com m erce et de l’industrie.

P. PUECH (A. 44-46)

CORRESPONDANTS L O C A U X :

Si vous avez obtenu la mutation que vous souhaitiez, nous en sommes très

heureux pour vous et nous vous en félicitons.

Mais... pensez à ceux qui restent I

Avant votre

départ,

N ’OUBLIEZ

PAS

D ’ASSURER

VOTRE

SUCCESSION,

INFORMEZ LE BUREAU, afin que l’envoi du Bulletin ne soit pas perturbé.

M erci.

Au cas où certaines Ecoles ne recevraient pas un nombre de bulletins

correspondant aux cotisations envoyées, qu’elles veuillent bien le signaler

à RESSAYRE, 30, rue Palouzié (93) - SAINT-OUEN. Les membres du Centre

d’Enseignement

par Correspondance

qui ne

viennent pas à

Paris

doivent

s'inscrire comme

isolés. Les

isolés changeant d ’adresse sont priés

d'en

inform er l’Association.

(15)

i l y a v a it u n e f o is

u n v ie u x pays.

Allocution prononcée par M. VAYVA, Intendant universitaire à l'ENSET,

lors de la réunion d'un groupe d'étude des problèmes de la vie collective,

réunion organisée par la Ligue de l'Enseignement.

...Un vieux pays qui avait appris au monde la liberté. Deux terribles

épreuves frappèrent et affaiblirent deux générations successives qui n'ont su

ou pu que maintenir sans transformer. Mais un sang plus riche et plus jeune,

miraculeusement transfusé après ces hémorragies, entre dans le vieux cœur

fatigué et sclérosé qu'était son antique université. Hélas, l'opération de rejet

a commencé dès avant la greffe préconisée et toujours remise à plus tard

par les médecins technocrates hésitants, appelés à son chevet. Il va donc

falloir d'urgence opérer à chaud en prenant tous les risques.

En guise de diagnostic, certains responsables de collectivités, de bonne

volonté, ont entrepris de faire à propos de leur propre problème leur examen

de conscience en commun, ensemble, anciens et jeunes, pour chercher à

déterminer les causes et les effets de la secousse qui a tellement ébranlé le

vieil édifice devenu irréparable. Il faut en reconstruire un nouveau sans plus

attendre et rechercher aussi ensemble les solutions généreuses, mais sensées,

qui s'imposent d'urgence, sans laisser aucune place à la démagogie.

C'est le sens des réunions du groupe d'études — Gestion — Education —

Collectivités. La vie collective est devenue un phénomène social de 1 époque

contemporaine remplaçant de plus en plus la vie individuelle dans tous les

domaines. Dès le début de sa vie, l'enfant ne naît plus à la maison, mais

dans une maternité. L'hôpital ou la clinique avec ses moyens techniques

s'imposent au malade et souvent au vieillard. De moins en moins d artisans,

mais de plus en plus d'ouvriers en usines concentrées. L'éducation nationale

a décuplé depuis la maternelle jusqu'à l'université. Le sport est devenu

collectif. Culture, loisirs et vacances s'organisent en commun. Mais cette

évolution inéluctable s'est faite au hasard des besoins, sans plan préparé

d'avance, toujours sous la pression des événements alors que ceux-ci auraient

dû être prévus et les solutions appropriées prêtes pour faire face au fur et

à

mesure.

Gestionnaire de grande collectivité enseignante, en fin d une carrière

commencée la veille de la crise de 1936 et près d être achevee au lendemain

de celle de 1968, je m'interroge et je m'excuse de vous faire part de réflexions

personnelles cependant partagées, j'en suis sûr, par beaucoup de collègues

de mon âge et des plus jeunes qui sont bien davantage concernés.

Il nous faut bien constater que la jeunesse très préoccupée de son avenir,

a tendance à tout rejeter en bloc et tout contester — bon ou mauvais

sans

s'embarrasser de discrimination. Le premier élément mis au pilori est assuré­

ment la fam ille et surtout les parents. Il y a toujours eu des conflits de

génération, mais assurément jamais aussi aigus. L'affection subsiste sans

(16)

doute, mais les gouts sont différents et opposés. L‘expérience des pères n ‘a

jamais servi aux fils et maintenant moins que jamais. Les grands ensembles

d habitation avec leur promiscuité, les surfaces de logement ridicules, ont

aggravé le divorce en donnant la rue aux enfants comme champ clos.

L'éducation fam iliale a-t-elle fait faillite ?

La jeunesse actuelle est incontestablement plus mûre à âge égal que sa

devanciere. En conséquence, la majorité ne devrait-elle pas être abaissée à

20 ans, précedee d une période d emancipation légale de deux années, ce

qui résoudrait bien des problèmes juridiques ou autres !

Quant à ceux de l'enseignement proprement dit, que peut-on dire de

l'école primaire surpeuplée avec des effectifs surchargeant les maîtres ? Il

faut là revenir à une norme logique très rapidement. Dans le second degré,

au lieu de l'unité enseignante raisonnable qui ne saurait dépasser huit

cents à m ille ressortissants, on a concentré deux à trois mille jeunes dans des

établissements inhumains où les professeurs eux-mêmes n'arrivent pas à iden­

tifier leurs élèves. Et on aggrave encore cet entassement dans l'enseignement

supérieur avec les campus.

A titre d exemple, celui où j'exerce la difficile fonction de gestionnaire

et d agent comptable pour le compte de l'Etat puisqu'il est national, groupe

cinq établissements disparates, une cité annexe de mille chambres et un

restaurant de quatre mille rationnaires. Et on médite sérieusement d 'y incor­

porer un nouvel établissement d'Enseignement supérieur (Institut Universitaire

de Technologie) de m ille deux cents étudiants. Il faut être délibérément contre

des « monstres » de ce genre. Croyez-en une expérience de six années d'une

gestion qui asservit littéralement les responsables et dépersonnalise les étu­

diants. Dans le meme ordre d'idée, que penser des super campus tels que

ANTONY, NANTERRE ou ORLEANS, qui groupent des milliers d'âmes ? On

édifie ainsi des univers concentrationnaires où l'étudiant ne payant pas la

valeur des choses n'est nullement préparé à entrer dans la vie normale,

mais habitué à vivre en marge, rendant ainsi difficile son adaptation dans

le processus économique national.

D'autres exposeront le cas des collectivités non enseignantes, mais je

crois que nous sommes presque tous d'accord sur la question dimensionnelle,

premier problème à résoudre dans l'avenir.

Ici se place une autre observation sur la ségrégation des collectivités.

C'est surtout le cas des cités universitaires et surtout des établissements

d'enseignement autonomes. Il ressort de notre confrontation que l'établisse­

ment d'enseignement — lycée ou université — devrait toujours être un

externat pur, géré comme tel, avec en premier souci la solution des problèmes

pédagogiques. Le professeur devrait être au service exclusif de son établis­

sement et y accomplir un temps complet. La course au cachet, à l'heure

supplémentaire ou à la leçon particulière devrait être définitivement proscrite.

C'est la véritable cause de la contestation du professeur. Il est grand temps

de s'en rendre compte : le contact avec les élèves doit largement dépasser

l'horqire des cours dont la réduction à quinze ou dix-huit heures, ou beaucoup

moins à l'université, ne saurait se légitimer autrement.

Le jeune élève ou l'étudiant doit pouvoir trouver à proximité des rési­

dences d'accueil administrées par d'autres gestionnaires où le mélange pour­

rait s'effectuer avec des travailleurs de même âge, sans distinction d'origine

(17)

sociale. Les restaurants indépendants doivent, autour de la table, faciliter

les contacts et remplacer les cantines de tous ordres. Les maisons de la

culture doivent organiser la vie de loisirs de toute la jeunesse et être

ouvertes à tous aussi, sans ségrégation d'aucune sorte. Là, l'obligation étant

remplacée par le volontariat, tout semble devoir être plus facile.

En résumé, chacun doit appartenir successivement et simultanément à

plusieurs collectivités où les compagnons seraient différents et non toujours

les mêmes. On mesure combien de tels principes bouleverseraient la vie

collective. Des solutions de bon sens s'imposent, en ce qui concerne l'orga­

nisation de la gestion qui doit se faire en participation à part entière, mais

sans éliminer ou diminuer le rôle primordial du technicien responsable,

indispensable à la bonne marche de tout système collectif. Cet examen

méritera un ample développement qui sera traité bientôt, je l'espère, dans les

colonnes de « Collectivités-Express », journal hebdomadaire, spécifique de

ces problèmes, par de jeunes gestionnaires ayant devant eux un avenir

que je souhaite meilleur.

Raymond V A Y V A

Intendant universitaire

Nous publierons avec plaisir les articles que nos camarades voudron

faire parvenir à la rédaction du Bulletin. Qu'ils ne dépassent pas cnelques

pages ! Nous leur demandons d’écrire lisiblem ent sur une feu ille

2

*

X 27

(18)

poèmes

l'arbre n oir

Epure sur le ciel.

Vitrail essentiel.

Pur réseau de lumière.

Filet pour les oiseaux.

Alambic de sirènes.

Beau fauconnier du jour

Que piège la rivière.

Habitacle du vent

Et chantre de l'orage.

Grand orgue de l'hiver.

Candélabre des neiges.

Voyageur d'étemel.

Et portefaix du ciel.

Harpe bleue du silence.

Nœud de serpents dormeurs.

Foreur des terres nourricières.

Puisatier et sourcier.

Chasseur d'aubes et de nuées.

Navire plein de chants et sans voiles.

Vif aimant de la nuit.

Oiseleur des étoiles.

A. MAUREL. I960

m élusine

Orchis, coucous, violettes.

Talus d'étoiles et de ciel.

Route du Mont des Alouettes.

Douceur d'amande et de miel.

Ondées de fleurs et de parfums.

Et dans le vent

Le cantique de l'amoureuse.

A Lusignan, une couronne

De pervenches et d'anémones.

De narcisses et de stellaires,

D'ancolies, de primevères.

Feu d'artifice du couchant

Pour ton sacre fée bâtisseuse

Aux fossés de Clisson

L'aubépine et l'ajonc.

Et sur les lances d'un portail

Près d'une enseigne à la Sirène,

Pour son beau front sans diadème.

Un flot de fleurs de la Passion.

(19)

l’électricité nucléaire

L’é le ctricité d ’o rigine nucléaire représente encore une pro p o rtio n

infim e de la production m ondiale d ’é le c tric ité ; moins de 1 % en 1966

(25 m illiards de kW h environ sur un total de 3.570 m illiards). M ais cette

production augm ente assez régulièrem ent de 50 % par an depuis 1958,

année du « dém arrage » des prem ières centrales anglo-saxonnes (m oins

de 5 m illiards de kW h) et de la naissance de l’EURATOM, prem ière asso­

ciation d ’Etats pour l’e xploitatio n com m une d ’une source d ’énergie.

S ’il apparaît — m aintenant — relativem ent fa cile de fa b riq u e r une

bombe « atom ique », n’oublions pas que le 25® anniversaire du prem ier

réacteur nucléaire — la « pile » de FERMI à C H IC A G O — a été célébré

le 2 décem bre 1967 ; deux tie rs du siècle ont à peine passé depuis que

les CURIE, RUTHERFORD, BOHR... découvraie nt les prem iers élém ents

de la structure de la m atière. A titre de com paraison, rappelons que la

machine à vapeur de W ATT et de STEPHENSON a été l’aboutissem ent

d ’un siècle de mises au point, et que c ’est seulem ent au XIX® siècle que

C AR N O T devait é rig e r la therm odynam ique en science.

L’approvision nem ent en com bustible — les m atières fis s ile s — en

l’état actuel de la technique, est assuré à court et à moyen term e : les sites

uraniféres reconnus représente nt au m oins 500.000 t. de métal contenu,

pour 800.000 en 1959. La production a connu des va ria tio n s considérables,

suivant celles des program m es m ilitaires : 50.000 t. en 1959, seulem ent

25.000 t. en 1965 pour les pays « occidenta ux » (approxim ativem e nt 10.000 t.

pour les autres). La mise en chantier de nom breuses centrales de p ro d u c­

tion risque de « pousser » la dem ande d ’ici cinq ans, délai de co n stru ctio n

et de mise au point des usines. Les prix, qui avaient dim inué de 50 %

ces dernières années, ont com m encé à rem onter ; la demande rep ré se n te ­

rait, vers 1970, 40.000 t. par an pour les seuls Etats du monde o ccidenta l ;

en 1980, l’approvision nem ent posera un problèm e angoissant si les « bree­

ders » n’ont pas été mis au point, ou si l’on ne se décide pas alors à

e x p lo ite r des gisem ents sédim entaires (phosphates), considérés comme

inintéressants, pour l’instant, à cause de leur faible te n e u r (m oins de 1 % ;

moyenne a c tu e lle : 1 , 5 % ; gisem ents ric h e s : 2 % d ’uranium contenu, ce

qui est nettem ent supé rie u r aux m inerais d ’o r dont la teneur m oyenne est

de 2 pour mille).

Le problèm e le plus im portant est celui de la mise au point, trè s longue

et très coûteuse, des techniques de production. Le grand nombre, plus

de 600, de « piles » de recherche installées un peu partout dans le monde,

y com pris dans les Etats en voie de développem ent, ne doit pas fa ire illusion.

Aussi bien, le problèm e des techniques les plus rentables n’est pas encore

résolu : les Français sem blent fidèles à la « filiè re » uranium naturel (com ­

bustible

-I-

graphite (m odérateur)

-i-

gaz (c a lo p o rte u r) ; les A nglais hési­

te n t ; les C anadiens dévelop pent la filiè re uranium naturel -i- eau lourde

(m odérateur et ca lo p o rte u r) ; les A m éricains produisen t des centrales u tili­

(20)

sant l’uranium enrichi et l’eau ordinaire, bouillante ou sous pression ; elles

sem blent particulièrem en t adaptées à la « m iniaturisation » exigée pour les

m oteurs marins et tentent les A llem ands et les Italiens. En fait, les centrales

réellem ent prod u ctrice s (si l’on excepte les sous-m arins : 40 aux Etats-

Unis, environ autant en Ü.R.S.S., 2 en G rande-B retagne, 1 en France...

c o n stru its dans des buts m ilitaires) sont peu nom breuses, une cinquantaine

au to ta l: 17 pour l’Euratom, 11 en G rande-Bretagne, 19 aux E tats-U nis

(m ais de faible puissance : ce sont essentielle m e nt des é ch antillo ns des­

tinés à perm ettre l’exportation), 5 en U.R.S.S., etc. La puissance installée

ne dépassera pas, en 1968, 12 m illions de kW e (1), pour une p roduction

im prévisible, com pte tenu des nom breux incidents de « dém arrage » de la

plupart des centrales (cf. Chinon et Ghooz).

En fait, la co n stru ctio n des centrales est très coûteuse ; elle exige

d ’abord de très gros investissem ents en m atériel (une centrale nucléaire

revient au même prix que deux centrales hydrauliques, pour la co n stru c­

tion ; à 50 % des fra is de fo n ctionn em ent d ’une centrale therm ique, à

puissance égale). Les investissem ents humains sont énorm es, pour la

recherche pure (son ancienneté explique en partie la p osition fa vo ra b le

des pays européens), comme pour les recherches appliquées (présence

nécessaire d ’une im portante industrie rom pue aux technique de « p o in te » :

Etats-Unis, U.R.S.S.).

Au dem eurant, le problèm e financier, à ce stade « désintéressé », a

souvent été résolu par le mélange des im plications m ilitaires et civiles,

q u ’il s’agisse des Etats-Unis, de l’U.R.S.S., de la G rande-B retagne ou de

la France. La Ghine ne sem ble pas s’ in té re sse r encore à la production

d ’énergie « pacifique » parce q u ’elle a d ’énorm es ressources en énergies

« classiques » : cela vaut aussi pour l’U.R.S.S. et les Etats-Unis, soucieux

avant tout, l’un et l’autre, de « placer » leurs réacteurs à l’étranger dans

des buts autant p o litique s que com m erciaux. Les plus acharnés à la mise

en route de centrales prod u ctrice s sont les Etats qui m anquent d’énergies

classiques : la G rande-Bretagne, dont les mines de charbon sont en voie

d ’e xtinction ; celles de la France sont essoufflées, l’ Italie n’en a pra tiq u e ­

ment pas, l’A llem agne p ré vo it la fin des siennes ; tous sont dans la

dépendance des producteurs de pétrole, aux caprices parfois im p ré visi­

bles : les sites hydro é le ctriq u e s sont pratiquem ent tous utilisés. Gela m al­

gré la quasi absence sur le te rrito ire national de ressources en com bustible

nucléaire, sauf pour la France ; mais déjà, le G.E.A. se préoccupe de

l’avenir en e xplorant et en e xp lo ita n t des mines africaines. Pour l’instant

du moins, les producteurs de m atières fissiles, en dehors des Etats-Unis,

de l’U.R.S.S., de la France et du Ganada, sont incapables d ’u tilis e r eux-

mémes leur minerai, q u ’il s ’agisse de l’A friq u e du Sud, de l’A u stra lie et,

autrefois, du Gongo.

A plus fo rte raison, la p lupart des Etats, même européens, qui man­

quent de sources classiques d ’énergie — c ’est un problèm e p a rtic u liè re ­

m ent grave en A friq u e — tom bent dans une dépendance com plète vis-à-vis

du fo u rn isse u r de la centrale : il amène, avec son matériel, ses « cadres »

humains ; il oblige à acheter son com bustible, lequel est adapté à une

(1 j k W e = kilo w atts « électriq u es » = puissance installée, à distin guer de la puissance th éoriq ue ou « th erm iq ue » (k W t).

(21)

centrale déterm inée. Souvent, en plus, il s ’arroge la d isp o sitio n des décou­

vertes ou des perfectionn em ents qui seraient faits sur son m atériel, to u t

en exerçant un co n trô le d 'a utant plus s o u rcille u x q u ’il n’est pas exem pt

de préoccupations m ilitaires.

Ni l’e xploitatio n des m inerais d ’uranium, ni la production d ’énergie

électrique d ’o rigine nucléaire, ne sont des signes d ’indépendance écono­

mique, vo ire politique, pour ceux qui n’ont pas m aîtrisé les sciences et

les techniques nucléaires. Si peu nom breux que soient ces derniers, il appa­

raît pourtant nécessaire de d é ve lo p p e r au maximum cette nouvelle source

d ’énergie, non seulem ent dans sa form e actuelle : fission, mais aussi vers

les po ssib ilité s encore plus énorm es que nous ré se rve ra it la fusion. La

s o if m ondiale d ’énergie est inco e rcib le : la seule Europe devra im porter,

vers 1980, au moins les deux tie rs des com bustibles qui lui seront néces­

saires si, d ’ici là, l'e ffo rt fa it pour l’énergie nucléaire reste insuffisant.

G. BAZIEU ( 0 43-45)

C.N.A.M .

BIBLIOGRAPHIE

SO M M AIR E

I. — ARTICLES

O utre quelques jo u rn a u x de grande inform ation (« Le M onde », a rticle s

de N. VIC H N E Y ) et quelques revues (« Sciences et A v e n ir », a rticle s

de F. de OLOSETS), on peut tro u v e r des renseignem ents dans de nom ­

breuses publicatio ns ém anant principalem en t ;

— du C.E.A. : Bulletin d ’ inform ations S cie n tifiq u e s et Techniques,

N otes d ’ inform ation (m ensuels). Revues de Presse ; française et étrangère

(en principe bi-m ensuels). R apports d ’a ctivité et « Bilans et P erspectives »

(annuels) et brochures spécialisées.

— de l’EURATOM : R apports d ’activité (annuels), nom breuses notes

d ’études et brochures spécialisées.

II. — OUVRAGES :

O itons quelques-uns parmi les plus récents et les plus intéressants au

point de vue économ ique :

B.

O O LD S O H M ID T ; « L’A venture A tom ique » et « Les R ivalités

A tom iques « (ouvrages parus dans la co lle ctio n « Les G randes Etudes

C ontem poraines », Fayard, éditeur, Paris, 1962-1967); l’auteur, actuellem ent

D ire c te u r des Relations Extérieures au C.E.A., a fa it partie, dès 1934,

de l’équipe de Mme OURIE : il est p a rticulièrem en t bien inform é.

J. AN D R IO T et J. O A U SSEN S ; « Economie et P erspectives de l’Energie

A tom ique » (Dunod, Paris, 1964).

M. J. C H AVAR D ES : « La p olitique d ’aide et de coopératio n technique

des E tats-U nis dans le dom aine des applica tio n s pacifiques de l’énergie

atom ique : im plications économ iques ». (Thèse pour le D o cto ra t d ’Etat en

S ciences Econom iques, Faculté de D ro it de Paris, 1963).

« U tilisa tio n de l’Energie N ucléaire » (aspects scientifique s, techniques

et humains). — (Q uinzaine des S ciences N ucléaires, U niversité de M ont­

pellier, 22 mars - 8 avril 1962, Masson, éditeur, Paris 1963).

Références

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