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HEINY-NAUDY T o m e V — Les machines électriques.
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de bobinage. — La traction électrique. — Les
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2* partie : Réalisation pratique des b o b in a g e s ...
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■ série électronique
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Physique électronique. — Tubes à vide et à g a z
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Catalogue d'Enseignement
du Second degré 1968-1969
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J. LEURION
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Juillet-O ctobre 1968
B U L L E T I N T R I M E S T R I E L
DE
L'âS S O C IM IO ^
des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales
et de l'Ecole Normale Supérieure de l'Enseignement Technique
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M M . le s D ir e c te u r s g é n é ra u x h o n o r a ir e s d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M . le D ir e c t e u r a d jo i n t h o n o r a ir e de l'E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .
M M . le s a n c ie n s D ir e c te u r s d e l ’E c o le N o r m a le S u p é rie u r e d e l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .
M . le D ir e c t e u r de l ’E c o le N o r m a le S u p é rie u r e de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M . le S o u s - D ir e c te u r de l ’E N S E T . S e c ré ta ire s g é n é ra u x e t P ré s id e n ts h o n o ra ire s : H . C O U R T , In s p e c te u r g é n é ra l de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . A , B I G U E N E T , C h a rg é d e m is s io n d ’in s p e c tio n g é n é ra le . M . N E S P O U L O U S , D ir e c t e u r d u L y c é e T e c h n iq u e d e V in c e n n e s . A . T H U I Z A T , P ro fe s s e u r à l ’E N N A d e P a ris . J .M . R E F E U I L , P ro fe s s e u r a u L .T . d e C h a m p ig n y -s u r- M a m e .
S e c ré ta ire ré g io n a l h o n o ra ire d u G ro u p e de P a ris :
J U T T E T , 45, r u e B e m a r d - P a lis s y , à G ie n ( L o ir e t ) .
C O M ITÉ
P ré s id e n t : S A U V A L L E ( B 46-48), 33, r u e P e lle p o rt, P a ris -2 0 '. V ice-P rés id en ts : M m e J E A N E A U (D 41-43), 15, a v e n u e d e T a ille b o u r g , P a ris-1 1 '. D E K A N D Y B A ( D 46-48), L y c é e N a t io n a l T e c h n iq u e d ’E v r e u x (27). S e c ré ta ire g é n é ra l : P U E C H ( A l 44-46), 4 bis, a v e n u e de V e r d u n , S a in t- M a u r ic e (94). S e c ré ta ire s a d jo in ts : M lle M E G E ( E F 4 6 4 8 ), 47, r u e de R e n n e s , P a ris -6 '. B A Z I E U (G 4 3 4 5 ), 7, r u e d u D o c te u r-T h o m a s , R e im s (51). B O N M A R T I N ( B 42-44), D ir e c t e u r d u L y c é e d ’O u llin s (69). M E R Y ( B 56-60), 9, a llé e d u M a li, F re s n e s (94). T r é s o rie r : R E S S A Y R E (D 56-59), 30, r u e P a lo u z ié , S a in t-O u e n (93). T r é s o rie r a d jo in t : P O R C H E R ( B 53-56), 37, a v e n u e de S a in t- M a n d é , P a ris -1 2 '.Autres Membres du Comité :
M lle P R O U H E T (C 4 1 4 3 ) - M m e R E V E I L L E R E (C 49-51) - M M . A U B R Y ( B 29-31) - B E R M O N D ( B 55-58) - B O IS S IE R ( B 4 6 4 8 ) - B R U N ( B 53-57) - C H E F D E V I L L E ( A l 52-55) - C L E M E N T ( B 57-61) - F A R G IE R ( E F 3 9 4 2 ) - G A B IO N (D 27-29) - G A G N O L (F 3 8 4 1 ) -
G A Y R A R D ( A l 56-59) - G R E U Z A T ( E F 3 8 4 0 ) - K O S C H E R ( F 4 0 4 2 )
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G éo m étrie d escriptive,
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M a th é m a tiq u e s appliquées aux opérations com m erciales,
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R. BEDOUET et G. MARÉCHAL. Cartonné
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Chim ie.
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Technologie d 'é le c tric ité ,
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SOMMAIRE
E D IT O R IA L ...
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LA REVOLUTION OULTURELLE CHEZ LES TECHNICIENS
S U P E R IE U R S ...
9
j
IL Y A V A IT UNE FOIS UN VIEUX P A Y S ...
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P O E M E S ...
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L’ELECTRICITE N U C L E A IR E ...
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LA VIE DE L’A M IC A LE ;
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— SOIREE CH ATEAU BR IAN D A l’E.N.S.E.T...
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GROUPES R E G IO N A U X ...
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SUJETS D ’EXAMENS
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TEC H N O LO G IE EXPERIMENTALE : APPAREIL DE MESURE
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IN F O R M A T IO N ...
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A TRAVERS LES R E V U E S ...
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CE QUE PUBLIENT N O S C A M A R A D E S ...
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O UVRAG ES REÇUS
...
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LA VIE F A M IL IA L E ...
54
N O M IN A T IO N S - M U TATIO N S - R E T R A IT E S ...
57
T R E S O R E R IE ...
61
ÉD IT O R IA l
Par les élém ents p o sitifs q u ’elle apporte, par les obje ctio n s q u ’elle ne
peut manquer de susciter, par son ton général, surtout, qui perm et de
penser que la discussion loyale est désorm ais possible et, mieux, so llicité e
— la déclaration (1) de M. Edgar FAURE constitue un docum ent de base
dont beaucoup de nos lecteurs, j ’en suis persuadé, ont déjà e n tre p ris la
critique.
Ce docum ent est tro p copieux pour q u ’on puisse, dans l’espace habi
tuellem ent réservé à l’é ditorial, en reprendre les a rticle s un à un. Je me
bornerai donc à souligne r les points qui me paraissent com m ander l’adhé
sion, à fo rm u le r des réserves parfois sévères, à conclure enfin... de façon
to u te personnelle et p ro viso ire en attendant de l’assem blée générale de
S trasbourg la d é finition d ’une a ttitude concertée et le mandat p récis qui
perm ettra aux m em bres du Bureau, face à un m inistre prêt au dialogue,
une « participation » constructive.
Participation, dém ocratisation, renouvellem ent — avec le surcroît
d ’effo rts et de responsab ilités que cela im plique — nous sommes évidem
ment d ’accord avec ces grandes idées que M. Edgar FAURE in s c rit en
tête de sa déclaration. M ais comme il s ’agit là de term es trè s généraux,
il n’est pas inutile d ’en exam iner, sur quelques exem ples, le contenu.
L’unification des 6® et 5® et sa conséquence : le choix plus ta rd if —
donc peut-être plus conscient — du latin, ne nous parait pas m ettre en
danger la culture française traditio n n e lle . Et nous partageons cette
« conviction explosive » q u ’il est aberrant d ’im poser ou, pire, de suggérer
à un enfant de 11 ans l’appellation « litté ra ire » ou « s c ie n tifiq u e » ... ou
« technicien ». Même un tro n c commun ju s q u ’en seconde, vo ire en pre
mière (2), ira it dans le sens d ’une dém ocratisation et — de notre point
de vue — pourrait assurer un recrutem ent plus satisfaisant des classes
techniques. L’idée de rem placer la sélection par une orientation continue
nous paraît égalem ent excellente, de même que celle de ménager des tra n
sitions plus douces aux passages prim aire-seconda ire et secondaire-
supérieur. (C et enseignem ent supérieur pouvant avoir, ju s q u ’au plus haut
niveau, un caractère technique). Q uant à l’éducation perm anente, elle
constitue une de nos préoccupa tions non m oins perm anentes q u ’il s’agisse
de nos anciens élèves, d ’adultes de toutes origines désireux de te n te r
une « seconde chance » ou plus sim plem ent de nos collègues qui v e rro n t
là, enfin, des po ssib ilité s pratiques de prom otion interne.
(1)
Déclaration de M. Edgard Faure, M inistre de l’Education nationale (Assemblée
Nationale - 24 ju illet 1968).
Dans un texte aussi foisonna nt d'idées, il est fa cile de tro u v e r des
points discutables. On pou rra it par exem ple rem arquer que la sélection
(dont la vie se chargera dans tous les cas) se fa it actuellem ent — et mal !
— à l’entrée des I.U.T., pour la raison sim ple que le nom bre des candidats
est supérieur au nom bre des places o ffe rte s ; q u ’il est peut-être hasardeux
de fix e r « l ’échelle hum aine» d ’une université à 10 ou 12 000 é tu d ia n ts ;
q u ’on ne peut sans quelque paradoxe approuve r l’étudiant qui refuse d ’être
« l ’anonyme occupant d’ un a m p h ith é â tre » , et p o rte r à 100 000 le nombre
des auditeurs d ’un « grand cours » m agistral ; que d ’ailleurs l’utilisa tio n
des m oyens audiovisuels n’est pas en soi un rem ède-m iracle ; que l’auto
nomie p ourrait parfois ne pas être com patible avec la conceptio n euro
péenne d ’un « m arché commun des diplôm es » ; q u ’enfin les 3 langages
devraient en réalité... être 4, si l’on s’avisait d ’y a jo u te r le langage-dessin,
sous la double form e du dessin d ’art et du dessin industriel — pour s’en
te n ir à une term in o lo g ie ancienne et fam ilière à tous. Dessin industriel,
car il n’est guère d ’ idée scie n tifiq u e ou technique qui puisse se transm ettre
sans support graphique ; et la gym nastique inte lle ctu e lle que ce genre de
dessin im pose n’est pas sans vertu. M ais surtout, dessin d ’art envisagé
comme partie intégrante d ’une éducation a rtistique prolongée to u t au long
de l’enseignem ent secondaire. Oh ! nous ne rêvons pas de fa ire des géné
rations de prix de Rome, ni même de re cru te r par m illions des e sthéticien s
industriels. Il s ’ag ira it sim plem ent de rendre nos contem porains allergique s
à la laideur. Nous avons la « conviction explosive » que ce problèm e n’est
pas de second plan.
Les rem arques précédentes exprim ent beaucoup plus un d é sir de
discussion et d ’approfon dissem ent q u ’un désaccord com plet. C ’est au
con tra ire le désaccord qui s ’accentue quand on lit dans la déclaration de
M. Edgar FAURE « le principal vice de l’enseignem ent français du prim aire
au supérieur est de s o llic ite r essentielle m e nt la m ém oire et de n’acco rd e r
qu'une part accessoire à l’in telligen ce et à la réflexion ». Une dissertation,
une explication de texte, un problèm e de géom étrie... sont-ce là de sim ples
e xercices de m ém oire ? Et lo rs q u ’un élève de lycée technique, tous docu
ments en mains, calcule les dim ensions d ’un organe, étudie une gamme
de fabrication, règle et co n d u it une machine délicate, n’est-ce pas essen
tiellem ent son in telligen ce et sa réflexion qui sont so llicité e s ?
En ce qui concerne le « deuxièm e vice de notre enseignem ent », disons
seulem ent q u ’il nous paraît normal que le p rofesseur « donne », que l’élève
« prenne ». Q uand le professeur, d ’aventure, ne donne pas assez, l’élève
réclame. L’acte de prendre, en l’occurrence, n’est passif que pour les
paresseux. Et si ce deuxièm e vice « appelle la revendication de la cogestion
et de la pa rticip a tio n », alors c ’est une vertu.
Faut-il croire, enfin, que notre enseignem ent souffre d ’un troisièm e
vice ; « une pédagogie isolée du monde » ? Peut-être certains professeurs
dans certaines m atières m èritent-ils le reproche... mais j ’ai peine à c ro ire
q u ’un p ro fe sse u r de physique n’est jam ais interrogé par ses élèves à pro
pos des fusées ou des satellites. Et je suis sûr q u ’un élève de lycée
technique (ou d ’ I.U.T., ou d'é cole d'in g é n ie u rs : le niveau change, mais non
l’e sp rit) qui v isite des usines, qui effectue des stages, qui d o it se pré
o ccu p e r autant de connaissances que de l’application de ces connaissa n
ces à des problèm es concrets — je suis sûr que celui-là ne peut se se n tir
« isolé du monde ». Pour résum er im parfaitem ent cette idée, dem andons-
nous si un bachelie r B ou E n’est pas, de ce point de vue, m ieux armé
que to u t autre ?
En d é finitive, les plus durs reproches de M. Edgar FAURE do ive n t
laisser aux m aîtres de l’enseignem ent technique — « ces inconnus dans
la nation » (3) — la conscience légère. L’enseignem ent technique, q u ’il so it
inclus ou non dans l’enseignem ent secondaire, garde son o riginalité. Que
le m inistre lui ait réservé dans son exposé une place à part est révélateur
à cet égard. Il n’est pas évident que les 3 — ou les 4 — langages doivent
être hâtivem ent unifiés. Et s’ ils doivent l’être, que ce soit dans le sens d ’un
alignem ent sur l’e sp rit et les m éthodes de l’enseignem ent technique long.
Cela ne veut pas dire que to u t le monde d o it apprendre un « m étier
manuel », selon une form ule com bien périm ée I Cela veut dire que dans
un enseignem ent secondaire délivré de la fam euse hiérarchie classique-
m oderne-technique, il faudra peut-être ne pas s’ in te rd ire to u t souci d ’utilité.
Il faudra peut-être puiser dans la réalité indu strie lle les données de nou
veaux problèm es de m athém atiques ; é tu d ie r les auteurs étrangers sans
donner aux poètes la p rio rité absolue sur les économ istes ; ne pas laisser
Racine é to u ffe r A lb e rt Camus.
C ’est à tro u v e r ce d iffic ile é q u ilib re que les professeurs de l’enseign e
m ent technique tra v a ille n t depuis un dem i-siècle. Les résultats obtenus
dans maints dom aines sont probants. Il est a ttrista n t que leur oeuvre soit
encore souvent ignorée. Ce que nous pratiquons depuis de longues années
coïncide pour une bonne part avec ce que les étudiants réclam ent, et le
m inistre avec eux I
Une m eilleure connaissance de l’e sp rit et des m éthodes de l’enseigne
ment technique actuel aurait pu in sp ire r une féconde évolution ; elle aurait
peut-être — qui sait ? — pu conduire à l’économ ie d ’une révolution.
D. SAU VALLE
(B 46-48)
(3)
"C es inconnus dans la Nation... les maîtres de l'Enseignement technique" : titre
d’une enquête de Jean SENART, le "Figaro Littéraire" du 19 au 25 mars 1964.
La
^ e w
L U
j w
N
chez les techniciens
supérieurs
Les événem ents de mai ont surpris tous les Français et l’on peut se
dem ander com m ent les incidents de N anterre et l’occupation de la Sorbonne
ont pu entraîner une longue grève générale et m enacer un gouvernem ent
si solidem ent établi.
Nous nous proposons de d é crire ce que fu t cette « R évolution C u ltu
relle » chez les Techniciens S upérieurs de nos lycées où nous avons
enseigné durant de longues années. Ces étudiants ne sont qu’ une infim e
partie de la masse des jeunes gens qui poursuiven t des études au-delà
du niveau du baccalauréat, ils sont extrêm em ent dispersés dans de m ulti
ples établissem ents, leur encadrem ent est num ériquem ent suffisant, les
classes sont peu chargées, tous les professeurs s ’a ccordent à dire que la
politiq u e ne les préoccupe guère... exception faite, peut-être, de quelques
m ilitants com m unistes ou chrétiens fo rt paisibles. Les adeptes des fam eux
« groupuscules » sont pratiquem ent inexistants. L’agitation de N anterre et
les d iscours de Kohn Rendit ne défraient pas la chronique locale.
Il est cependant notable que depuis un an ou deux un m alaise très
net est perceptible, et nos élèves ne m anquent jam ais de nous c o n fie r leur
inquiétude lorsque nous nous entretenons avec eux. C elle-ci a pour origine,
d ’une part, l’organisation un ive rsita ire et, d ’autre part, la conjo n ctu re éco
nomique.
Dans le dom aine universitaire, la form ation des T echniciens S upérieurs
est en voie de transform ation : le gouvernem ent a annoncé, « à grand
son de trom pe », la création des I.U.T., tandis q u ’ il a fe in t d ’ig n o re r l’e xis
tence des S ections de T echniciens S upérieurs des Lycées Techniques ;
dans les faits, on constate que le nom bre des places dans les I.U.T. est
très réduit (su rto u t dans la région parisienne) et nos élèves se dem andent
si l’existence d ’un diplôm e d ’ I.U.T. asez rare... mais entouré d ’une grande
p ublicité, ne va pas dévaluer, auprès des industriels, le B revet de Techni
cien S upérieur, assez peu connu.
C ependant, c ’est la con jo n ctu re économ ique qui les préoccupe le plus.
Les élèves qui ont qu itté les écoles sont p arfois assez m écontents du
travail et du salaire qui leur sont offerts. Il est évident que le rythm e de
développem ent de notre économ ie n’est pas adapté à i’accrolssem ent
dém ographique dont la pression se m anifeste m aintenant au niveau de
l’em ploi. Les cadres, plus âgés q u ’eux, avec lesquels ils sont en co n ta ct
d ire c t dans les entreprises, ont une grande expérience, mais sont pour la
plupart des autodidactes et redouten t le chôm age ; ils co n sid è re n t ces
jeunes diplôm és avec beaucoup de m éfiance et l’attitude q u ’ils a ffe cte n t
à leur égard, est plus proche de celle de l’adjudant de q u a rtie r ch e r à
C o urteline que de celle du fin et subtil hum aniste prêt à se pencher sur
leurs problèm es.
Dans de grandes entreprises de la région parisienne, des groupes
véritablem en t révolutionn aires (Trotskistes, pro-C hinois, etc.) se m anifes
te n t depuis un an ou deux. Mes élèves à la « Prom otion S ociale » m’ont
com m uniqué, à plusieurs reprises, leurs journaux d ’usine ; leur style à la
fo is rigoureux et enflam m é contraste avec la lourde apathie bureaucratique
des syndicats traditionne ls. Les jeunes y sem blent p a rticulièrem en t sen
sibles.
Enfin, tous ces jeunes gens ont des inquiétudes sérieuses quant aux
perspectives que leur o ffre n t leurs études. Un jeune homme qui d ébuta it
avec la form ation de T.S., il y a quelques années, pouvait e spérer te rm in e r
sa carrière en exerçant les fo n ctio n s d ’ingénieur. Une telle prom otion leur
paraît m aintenant im possible dans certaines sp écialités (chim ie, é le c tro
nique, commerce...), les écoles d ’ingénieurs et les écoles supérieure s de
com m erce se sont m ultipliées et nos élèves pensent q u ’ils ne p o u rro n t
jam ais accéder au grade supérieur, faute de n’a vo ir pu, dans leur jeunesse,
acq u é rir les diplôm es nécessaires. La rig id ité naturelle de la société
française que Raymond ARON réprouve violem m ent sem ble s’être accen
tuée au cours de ces dernières années.
Toutes les raisons que nous venons d ’indique r ne peuvent e xp liq u e r
la révolte de nos élèves, en fait, ils ont seulem ent suivi leurs cam arades
des facultés, et le m ouvem ent de mai n’a été pour eux q u ’une occasion
de présenter leurs doléances, dans l’ensem ble trè s m odestes.
Peu d ’élèves de ces sections adhèrent à l’U.N.E.F., cependant, tous
ont suivi l’ordre de grève après que la police soit intervenue à la Sorbonne,
bel exem ple de la so lid a rité étudiante qui dépasse d ’ailleurs les lim ites
de toutes les fro n tiè re s.
J’ai assisté à un certain nombre de leurs réunions, l’e sp rit le plus
dém ocratique régnait et les incidents ont été rares.
Au niveau des établissem ents, chaque fois q u ’un conseil trip a rtite
(adm inistration, étudiants, professeurs) a été mis en place, l’ordre le plus
p arfait é ta it maintenu.
Une prem ière assem blée nationale des Techniciens S upérieu rs a lieu
dans l’am phithéâtre Richelieu à la Sorbonne. La salle est archi-com ble, de
nom breux délégués de province sont présents ; à l’ordre du jo u r : « grève
des examens ».
Il existe plus de cinquante B.T.S. ; certains sont p artiellem en t com
mencés, d ’autres sont term inés, d ’autres enfin doivent a vo ir lieu. Q uelle
attitude a d o p te r? Les intéressés sont trè s divisés. A la fin de la réunion,
une m ajorité sem ble décidée à su b ir les épreuves, ce qui entraîne l’in te r
vention d ’un Jeune révo lu tio n n a ire en « veste Mao ». Il déclare n’avoir
jam ais vu une assem blée aussi « bourgeoise » et pareillem ent aliénée par
la « civilisa tio n de consom m ation ». Si le term e « bourgeois » paraît donner
mauvaise conscience aux intéressés, le tra d itio n n e l cou p le t sur la « c iv ili
sation de consom m ation » ne provoque que quelques sourires amusés.
Ce ne seront que les vio le n te s bagarres et la grève générale qui entraîne
ront le re p o rt des examens.
De nom breuses com m issions se réunissent et les assem blées géné
rales ont désorm ais lieu à la Faculté des S ciences où l’atm osphère est
beaucoup plus détendue et m oins fo lk lo riq u e q u ’à la Sorbonne.
Résumons brièvem ent les sujets abordés : l’avenir des sections de
T.S. préoccupe nos jeunes étudiants, ils craignent que le B.T.S. soit
dévalué et dem andent que leur diplôm e donne d ro it aux mêmes avantages
que le D.U.T. Des professeurs d ’ I.U.T. assistent à leurs réunions et leur
d écrivent le fonctionn em ent de leurs établissem ents.
La plupart des élèves des sections de T.S. souhaitent un type de
form ation unique, aligné sur celui des I.U.T., avec des program m es com
muns. Ils c ritiq u e n t en p a rticu lie r les horaires surchargés des sections de
T.S. et désirent que leur form ation générale soit am éliorée. Les scie n tifiq u e s
réclam ent des program m es plus étoffés en mathém atiques. Ils aim eraient
que le diplôm e leur soit accordé non pas à la suite d ’un examen fo rt long
en fin d ’année, mais sur les notes qui leur auront été attribuées à l’issue
d ’examens partiels échelonnés au long de l’année scolaire.
Dans les établissem ents (sur le plan discip lin a ire ), ils dem andent à
être considérés comme des étudiants et non comme des lycéens.
Leur rém unération de début est très variable et l’une de leurs reven
dications e ssentielle s sera la reconnaissance du B.T.S. et du diplôm e
d ’I.U.T. dans les conventio ns co lle ctive s. Des collègue s leur explique nt
ce que sont ces « conventions c o lle ctive s ».
Une délégation prend co n ta ct avec la C.G.T. au niveau confédéral
pour lui dem ander son appui, celle-ci renvoie les intéressés au niveau des
fédération s qui sont nom breuses. Les délégués sont très désappointés.
Des m em bres de l’association « T echnologie » (anciens élèves des E.N.P.
et sections T.S.) apporten t leur appui et m ettent l’accent sur l’unification
des titre s et diplôm es dans le « M arché Commun ». Ce d e rn ie r term e
sem ble être l’une des « bêtes noires » de certains m ilitants, aussi est-il
rem placé dans les m otions par « Europe ».
Nos élèves souhaitent que leur so it octroyé, comme à leurs hom olo
gues allem ands, le titre d ’ ingénieur Technicien avec 300 pour indice h ié ra r
chique de début, ce qui correspond dans la cla ssifica tio n française à Ingé
nieur débutant.
Des p rojets d ’U niversité Technique sont élaborés, car nom breux sont
nos élèves qui désireraien t poursuivre leurs études au-delà du B.T.S.
Nous leur faisons rem arquer que ces universités e xiste n t en faif :
ce sont les grandes écoles, et q u ’il s u ffira it d ’accroître leurs e ffe c tifs et
d ’y p ré vo ir un recrutem ent parmi les T echniciens Supérieurs. M ais l’indus
trie actuelle o ffre -t-e lle suffisam m ent de débouchés ?
Pendant ces quelques semaines, on a beaucoup discuté : le problèm e
de la form ation des jeunes et de leur insertion dans la vie active a été
examiné sous tous ses aspects. A to u t le monde, il est apparu comme
évident que ces problèm es seraient moins dram atiques si notre expansion
économ ique était plus rapide.
Une sélection rigoureuse à l’entrée des facultés ne fe ra it q u ’accro ître
le chôm age et le déclassem ent des diplôm és, car aucun enseignem ent
technique n’est encore capable de les re cycle r et les débouchés restent
lim ités provisoirem ent au niveau du com m erce et de l’industrie.
P. PUECH (A. 44-46)
CORRESPONDANTS L O C A U X :
Si vous avez obtenu la mutation que vous souhaitiez, nous en sommes très
heureux pour vous et nous vous en félicitons.
Mais... pensez à ceux qui restent I
Avant votre
départ,
N ’OUBLIEZ
PAS
D ’ASSURER
VOTRE
SUCCESSION,
INFORMEZ LE BUREAU, afin que l’envoi du Bulletin ne soit pas perturbé.
M erci.
Au cas où certaines Ecoles ne recevraient pas un nombre de bulletins
correspondant aux cotisations envoyées, qu’elles veuillent bien le signaler
à RESSAYRE, 30, rue Palouzié (93) - SAINT-OUEN. Les membres du Centre
d’Enseignement
par Correspondance
qui ne
viennent pas à
Paris
doivent
s'inscrire comme
isolés. Les
isolés changeant d ’adresse sont priés
d'en
inform er l’Association.
i l y a v a it u n e f o is
u n v ie u x pays.
Allocution prononcée par M. VAYVA, Intendant universitaire à l'ENSET,
lors de la réunion d'un groupe d'étude des problèmes de la vie collective,
réunion organisée par la Ligue de l'Enseignement.
...Un vieux pays qui avait appris au monde la liberté. Deux terribles
épreuves frappèrent et affaiblirent deux générations successives qui n'ont su
ou pu que maintenir sans transformer. Mais un sang plus riche et plus jeune,
miraculeusement transfusé après ces hémorragies, entre dans le vieux cœur
fatigué et sclérosé qu'était son antique université. Hélas, l'opération de rejet
a commencé dès avant la greffe préconisée et toujours remise à plus tard
par les médecins technocrates hésitants, appelés à son chevet. Il va donc
falloir d'urgence opérer à chaud en prenant tous les risques.
En guise de diagnostic, certains responsables de collectivités, de bonne
volonté, ont entrepris de faire à propos de leur propre problème leur examen
de conscience en commun, ensemble, anciens et jeunes, pour chercher à
déterminer les causes et les effets de la secousse qui a tellement ébranlé le
vieil édifice devenu irréparable. Il faut en reconstruire un nouveau sans plus
attendre et rechercher aussi ensemble les solutions généreuses, mais sensées,
qui s'imposent d'urgence, sans laisser aucune place à la démagogie.
C'est le sens des réunions du groupe d'études — Gestion — Education —
Collectivités. La vie collective est devenue un phénomène social de 1 époque
contemporaine remplaçant de plus en plus la vie individuelle dans tous les
domaines. Dès le début de sa vie, l'enfant ne naît plus à la maison, mais
dans une maternité. L'hôpital ou la clinique avec ses moyens techniques
s'imposent au malade et souvent au vieillard. De moins en moins d artisans,
mais de plus en plus d'ouvriers en usines concentrées. L'éducation nationale
a décuplé depuis la maternelle jusqu'à l'université. Le sport est devenu
collectif. Culture, loisirs et vacances s'organisent en commun. Mais cette
évolution inéluctable s'est faite au hasard des besoins, sans plan préparé
d'avance, toujours sous la pression des événements alors que ceux-ci auraient
dû être prévus et les solutions appropriées prêtes pour faire face au fur et
à
mesure.
Gestionnaire de grande collectivité enseignante, en fin d une carrière
commencée la veille de la crise de 1936 et près d être achevee au lendemain
de celle de 1968, je m'interroge et je m'excuse de vous faire part de réflexions
personnelles cependant partagées, j'en suis sûr, par beaucoup de collègues
de mon âge et des plus jeunes qui sont bien davantage concernés.
Il nous faut bien constater que la jeunesse très préoccupée de son avenir,
a tendance à tout rejeter en bloc et tout contester — bon ou mauvais
sans
s'embarrasser de discrimination. Le premier élément mis au pilori est assuré
ment la fam ille et surtout les parents. Il y a toujours eu des conflits de
génération, mais assurément jamais aussi aigus. L'affection subsiste sans
doute, mais les gouts sont différents et opposés. L‘expérience des pères n ‘a
jamais servi aux fils et maintenant moins que jamais. Les grands ensembles
d habitation avec leur promiscuité, les surfaces de logement ridicules, ont
aggravé le divorce en donnant la rue aux enfants comme champ clos.
L'éducation fam iliale a-t-elle fait faillite ?
La jeunesse actuelle est incontestablement plus mûre à âge égal que sa
devanciere. En conséquence, la majorité ne devrait-elle pas être abaissée à
20 ans, précedee d une période d emancipation légale de deux années, ce
qui résoudrait bien des problèmes juridiques ou autres !
Quant à ceux de l'enseignement proprement dit, que peut-on dire de
l'école primaire surpeuplée avec des effectifs surchargeant les maîtres ? Il
faut là revenir à une norme logique très rapidement. Dans le second degré,
au lieu de l'unité enseignante raisonnable qui ne saurait dépasser huit
cents à m ille ressortissants, on a concentré deux à trois mille jeunes dans des
établissements inhumains où les professeurs eux-mêmes n'arrivent pas à iden
tifier leurs élèves. Et on aggrave encore cet entassement dans l'enseignement
supérieur avec les campus.
A titre d exemple, celui où j'exerce la difficile fonction de gestionnaire
et d agent comptable pour le compte de l'Etat puisqu'il est national, groupe
cinq établissements disparates, une cité annexe de mille chambres et un
restaurant de quatre mille rationnaires. Et on médite sérieusement d 'y incor
porer un nouvel établissement d'Enseignement supérieur (Institut Universitaire
de Technologie) de m ille deux cents étudiants. Il faut être délibérément contre
des « monstres » de ce genre. Croyez-en une expérience de six années d'une
gestion qui asservit littéralement les responsables et dépersonnalise les étu
diants. Dans le meme ordre d'idée, que penser des super campus tels que
ANTONY, NANTERRE ou ORLEANS, qui groupent des milliers d'âmes ? On
édifie ainsi des univers concentrationnaires où l'étudiant ne payant pas la
valeur des choses n'est nullement préparé à entrer dans la vie normale,
mais habitué à vivre en marge, rendant ainsi difficile son adaptation dans
le processus économique national.
D'autres exposeront le cas des collectivités non enseignantes, mais je
crois que nous sommes presque tous d'accord sur la question dimensionnelle,
premier problème à résoudre dans l'avenir.
Ici se place une autre observation sur la ségrégation des collectivités.
C'est surtout le cas des cités universitaires et surtout des établissements
d'enseignement autonomes. Il ressort de notre confrontation que l'établisse
ment d'enseignement — lycée ou université — devrait toujours être un
externat pur, géré comme tel, avec en premier souci la solution des problèmes
pédagogiques. Le professeur devrait être au service exclusif de son établis
sement et y accomplir un temps complet. La course au cachet, à l'heure
supplémentaire ou à la leçon particulière devrait être définitivement proscrite.
C'est la véritable cause de la contestation du professeur. Il est grand temps
de s'en rendre compte : le contact avec les élèves doit largement dépasser
l'horqire des cours dont la réduction à quinze ou dix-huit heures, ou beaucoup
moins à l'université, ne saurait se légitimer autrement.
Le jeune élève ou l'étudiant doit pouvoir trouver à proximité des rési
dences d'accueil administrées par d'autres gestionnaires où le mélange pour
rait s'effectuer avec des travailleurs de même âge, sans distinction d'origine
sociale. Les restaurants indépendants doivent, autour de la table, faciliter
les contacts et remplacer les cantines de tous ordres. Les maisons de la
culture doivent organiser la vie de loisirs de toute la jeunesse et être
ouvertes à tous aussi, sans ségrégation d'aucune sorte. Là, l'obligation étant
remplacée par le volontariat, tout semble devoir être plus facile.
En résumé, chacun doit appartenir successivement et simultanément à
plusieurs collectivités où les compagnons seraient différents et non toujours
les mêmes. On mesure combien de tels principes bouleverseraient la vie
collective. Des solutions de bon sens s'imposent, en ce qui concerne l'orga
nisation de la gestion qui doit se faire en participation à part entière, mais
sans éliminer ou diminuer le rôle primordial du technicien responsable,
indispensable à la bonne marche de tout système collectif. Cet examen
méritera un ample développement qui sera traité bientôt, je l'espère, dans les
colonnes de « Collectivités-Express », journal hebdomadaire, spécifique de
ces problèmes, par de jeunes gestionnaires ayant devant eux un avenir
que je souhaite meilleur.
Raymond V A Y V A
Intendant universitaire
Nous publierons avec plaisir les articles que nos camarades voudron
faire parvenir à la rédaction du Bulletin. Qu'ils ne dépassent pas cnelques
pages ! Nous leur demandons d’écrire lisiblem ent sur une feu ille
2
*X 27
poèmes
l'arbre n oir
Epure sur le ciel.
Vitrail essentiel.
Pur réseau de lumière.
Filet pour les oiseaux.
Alambic de sirènes.
Beau fauconnier du jour
Que piège la rivière.
Habitacle du vent
Et chantre de l'orage.
Grand orgue de l'hiver.
Candélabre des neiges.
Voyageur d'étemel.
Et portefaix du ciel.
Harpe bleue du silence.
Nœud de serpents dormeurs.
Foreur des terres nourricières.
Puisatier et sourcier.
Chasseur d'aubes et de nuées.
Navire plein de chants et sans voiles.
Vif aimant de la nuit.
Oiseleur des étoiles.
A. MAUREL. I960
m élusine
Orchis, coucous, violettes.
Talus d'étoiles et de ciel.
Route du Mont des Alouettes.
Douceur d'amande et de miel.
Ondées de fleurs et de parfums.
Et dans le vent
Le cantique de l'amoureuse.
A Lusignan, une couronne
De pervenches et d'anémones.
De narcisses et de stellaires,
D'ancolies, de primevères.
Feu d'artifice du couchant
Pour ton sacre fée bâtisseuse
Aux fossés de Clisson
L'aubépine et l'ajonc.
Et sur les lances d'un portail
Près d'une enseigne à la Sirène,
Pour son beau front sans diadème.
Un flot de fleurs de la Passion.
l’électricité nucléaire
L’é le ctricité d ’o rigine nucléaire représente encore une pro p o rtio n
infim e de la production m ondiale d ’é le c tric ité ; moins de 1 % en 1966
(25 m illiards de kW h environ sur un total de 3.570 m illiards). M ais cette
production augm ente assez régulièrem ent de 50 % par an depuis 1958,
année du « dém arrage » des prem ières centrales anglo-saxonnes (m oins
de 5 m illiards de kW h) et de la naissance de l’EURATOM, prem ière asso
ciation d ’Etats pour l’e xploitatio n com m une d ’une source d ’énergie.
S ’il apparaît — m aintenant — relativem ent fa cile de fa b riq u e r une
bombe « atom ique », n’oublions pas que le 25® anniversaire du prem ier
réacteur nucléaire — la « pile » de FERMI à C H IC A G O — a été célébré
le 2 décem bre 1967 ; deux tie rs du siècle ont à peine passé depuis que
les CURIE, RUTHERFORD, BOHR... découvraie nt les prem iers élém ents
de la structure de la m atière. A titre de com paraison, rappelons que la
machine à vapeur de W ATT et de STEPHENSON a été l’aboutissem ent
d ’un siècle de mises au point, et que c ’est seulem ent au XIX® siècle que
C AR N O T devait é rig e r la therm odynam ique en science.
L’approvision nem ent en com bustible — les m atières fis s ile s — en
l’état actuel de la technique, est assuré à court et à moyen term e : les sites
uraniféres reconnus représente nt au m oins 500.000 t. de métal contenu,
pour 800.000 en 1959. La production a connu des va ria tio n s considérables,
suivant celles des program m es m ilitaires : 50.000 t. en 1959, seulem ent
25.000 t. en 1965 pour les pays « occidenta ux » (approxim ativem e nt 10.000 t.
pour les autres). La mise en chantier de nom breuses centrales de p ro d u c
tion risque de « pousser » la dem ande d ’ici cinq ans, délai de co n stru ctio n
et de mise au point des usines. Les prix, qui avaient dim inué de 50 %
ces dernières années, ont com m encé à rem onter ; la demande rep ré se n te
rait, vers 1970, 40.000 t. par an pour les seuls Etats du monde o ccidenta l ;
en 1980, l’approvision nem ent posera un problèm e angoissant si les « bree
ders » n’ont pas été mis au point, ou si l’on ne se décide pas alors à
e x p lo ite r des gisem ents sédim entaires (phosphates), considérés comme
inintéressants, pour l’instant, à cause de leur faible te n e u r (m oins de 1 % ;
moyenne a c tu e lle : 1 , 5 % ; gisem ents ric h e s : 2 % d ’uranium contenu, ce
qui est nettem ent supé rie u r aux m inerais d ’o r dont la teneur m oyenne est
de 2 pour mille).
Le problèm e le plus im portant est celui de la mise au point, trè s longue
et très coûteuse, des techniques de production. Le grand nombre, plus
de 600, de « piles » de recherche installées un peu partout dans le monde,
y com pris dans les Etats en voie de développem ent, ne doit pas fa ire illusion.
Aussi bien, le problèm e des techniques les plus rentables n’est pas encore
résolu : les Français sem blent fidèles à la « filiè re » uranium naturel (com
bustible
-I-graphite (m odérateur)
-i-gaz (c a lo p o rte u r) ; les A nglais hési
te n t ; les C anadiens dévelop pent la filiè re uranium naturel -i- eau lourde
(m odérateur et ca lo p o rte u r) ; les A m éricains produisen t des centrales u tili
sant l’uranium enrichi et l’eau ordinaire, bouillante ou sous pression ; elles
sem blent particulièrem en t adaptées à la « m iniaturisation » exigée pour les
m oteurs marins et tentent les A llem ands et les Italiens. En fait, les centrales
réellem ent prod u ctrice s (si l’on excepte les sous-m arins : 40 aux Etats-
Unis, environ autant en Ü.R.S.S., 2 en G rande-B retagne, 1 en France...
c o n stru its dans des buts m ilitaires) sont peu nom breuses, une cinquantaine
au to ta l: 17 pour l’Euratom, 11 en G rande-Bretagne, 19 aux E tats-U nis
(m ais de faible puissance : ce sont essentielle m e nt des é ch antillo ns des
tinés à perm ettre l’exportation), 5 en U.R.S.S., etc. La puissance installée
ne dépassera pas, en 1968, 12 m illions de kW e (1), pour une p roduction
im prévisible, com pte tenu des nom breux incidents de « dém arrage » de la
plupart des centrales (cf. Chinon et Ghooz).
En fait, la co n stru ctio n des centrales est très coûteuse ; elle exige
d ’abord de très gros investissem ents en m atériel (une centrale nucléaire
revient au même prix que deux centrales hydrauliques, pour la co n stru c
tion ; à 50 % des fra is de fo n ctionn em ent d ’une centrale therm ique, à
puissance égale). Les investissem ents humains sont énorm es, pour la
recherche pure (son ancienneté explique en partie la p osition fa vo ra b le
des pays européens), comme pour les recherches appliquées (présence
nécessaire d ’une im portante industrie rom pue aux technique de « p o in te » :
Etats-Unis, U.R.S.S.).
Au dem eurant, le problèm e financier, à ce stade « désintéressé », a
souvent été résolu par le mélange des im plications m ilitaires et civiles,
q u ’il s’agisse des Etats-Unis, de l’U.R.S.S., de la G rande-B retagne ou de
la France. La Ghine ne sem ble pas s’ in té re sse r encore à la production
d ’énergie « pacifique » parce q u ’elle a d ’énorm es ressources en énergies
« classiques » : cela vaut aussi pour l’U.R.S.S. et les Etats-Unis, soucieux
avant tout, l’un et l’autre, de « placer » leurs réacteurs à l’étranger dans
des buts autant p o litique s que com m erciaux. Les plus acharnés à la mise
en route de centrales prod u ctrice s sont les Etats qui m anquent d’énergies
classiques : la G rande-Bretagne, dont les mines de charbon sont en voie
d ’e xtinction ; celles de la France sont essoufflées, l’ Italie n’en a pra tiq u e
ment pas, l’A llem agne p ré vo it la fin des siennes ; tous sont dans la
dépendance des producteurs de pétrole, aux caprices parfois im p ré visi
bles : les sites hydro é le ctriq u e s sont pratiquem ent tous utilisés. Gela m al
gré la quasi absence sur le te rrito ire national de ressources en com bustible
nucléaire, sauf pour la France ; mais déjà, le G.E.A. se préoccupe de
l’avenir en e xplorant et en e xp lo ita n t des mines africaines. Pour l’instant
du moins, les producteurs de m atières fissiles, en dehors des Etats-Unis,
de l’U.R.S.S., de la France et du Ganada, sont incapables d ’u tilis e r eux-
mémes leur minerai, q u ’il s ’agisse de l’A friq u e du Sud, de l’A u stra lie et,
autrefois, du Gongo.
A plus fo rte raison, la p lupart des Etats, même européens, qui man
quent de sources classiques d ’énergie — c ’est un problèm e p a rtic u liè re
m ent grave en A friq u e — tom bent dans une dépendance com plète vis-à-vis
du fo u rn isse u r de la centrale : il amène, avec son matériel, ses « cadres »
humains ; il oblige à acheter son com bustible, lequel est adapté à une
(1 j k W e = kilo w atts « électriq u es » = puissance installée, à distin guer de la puissance th éoriq ue ou « th erm iq ue » (k W t).